
Dessa vez, as promessas tornaram-se apenas figurantes e poucos participaram do título estadual de 2011. Alguns deles até já deixaram o clube, e com retorno aos cofres na mesma medida que em campo: irrelevante. Logo após a conquista, os laterais gêmeos Alex e Anderson optaram por não renovar contrato, seguindo para o futebol holandês. Outros, como Marllon e Muralha, seguiram emprestados para equipes menores, enquanto Negueba passa por temporada no São Paulo (está fora de combate por conta de uma grave lesão no joelho). Todas as negociações sem grandes compensações financeiras.
Entre os que permanecem, as maiores apostas recaem sobre as costas de Adryan e Rafinha. Comandante da garotada na campanha do título, o treinador Paulo Henrique Filho acredita que o sucesso da geração de 90 fora do clube pesou contra os jovens da vez. Para ele, a urgência em revelar grandes nomes, o que não acontece no Fla desde o trio Adriano, Juan e Julio César, aumentou a pressão e interferiu no desempenho em campo.
- Foi criada uma expectativa muito grande após o título. Quando o Flamengo foi campeão pela primeira vez, todos os jogadores saíram muito cedo. Dessa vez, acabaram levando todos muito cedo para os profissionais. É uma geração talentosa, que não foi campeã à toa, e aos poucos estão tendo oportunidade. O Negueba foi titular, o Frauches, Marllon... Foi um grupo que teve sequência e não manteve a regularidade. Talvez pela idade ou por não estarem preparados. A necessidade de criar ídolos atrapalha o desenvolvimento – disse o treinador, demitido no mês passado e que ainda está desempregado.
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