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sexta-feira, 8 de março de 2013

Nobre corta 'regalias' a organizadas e fala em procurar Dilma 'se for preciso'


A agressão de um grupo de torcedores a jogadores do Palmeiras no Aeroparque Jorge Newbury, em Buenos Aires, na Argentina, no embarque da equipe para o Brasil, foi a gota d'água para que o presidente do clube, Paulo Nobre, cortasse relações com as principais organizadas do Verdão.
O dirigente condenou a agressão, que resultou num corte na orelha do goleiro Fernando Prass, atingido por uma caneca, e disse que iniciará uma luta contra a violência nos estádios - para isso, vai se reunir com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e cogita também reuniões com o governador, Geraldo Alckmin, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e até com a presidente, Dilma Rousseff, "se for preciso".
- A partir de hoje cortamos todas as regalias que a torcida tinha. E até que tome uma atitude, não existe mais diálogo. Estamos 100% do lado do nosso elenco. Conversei com o Prass e com o Valdivia e mostrei que estamos com eles - disse Paulo Nobre, em entrevista coletiva no Palmeiras. Pouco antes, ele já havia emitido nota chamando os agressores de "bandidos".
- Alguns jogadores, como o Valdivia, foram hostilizados antes do jogo, constantemente xingados e maltratados. Era uma coisa orquestrada por quem tem interesses escusos em relação ao Palmeiras - emendou.

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